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Português

  • Foto do escritor: jpaulordc
    jpaulordc
  • 1 de ago. de 2016
  • 2 min de leitura

FLIP- Em Paraty, alguns dias antes de chegarmos lá, ocorreu a famosa FLIP (Festa Literária Internacional de Paraty) que vem ocorrendo desde 2003. A Flip oferece todos os anos uma experiência única, que a cada ano vem deixando mais popular a literatura ne região. Sempre em conexão com a cidade, a festa é mais do que um evento, é uma manifestação cultural. Numa mistura genial entre as artes, propaga vivências focadas sobretudo na diversidade. Às margens do rio Perequê-Açu, numa tenda especialmente montada para a festa, autores se reúnem para o evento. Além disso, a Flip oferece uma programação que mantém seus princípios fundadores: originalidade, intimismo, informalidade, o encontro entre escritores e público e, acima de tudo, ações de permanência. Flipinha, FlipZona e FlipMais fazem parte da festa, com atividades que combinam literatura infantojuvenil, performance, debates, artes cênicas e visuais. Cada edição presta homenagem a um autor brasileiro(a desse ano foi a autora Ana Cristina César) – uma maneira de preservar, perpetuar, difundir e valorizar a língua portuguesa e a literatura do Brasil.

Identidade Cultural. O que é? De fato um assunto bastante falado durante toda a viagem de Paraty e que fica muito confuso na cabeça de muitos e de forma clara vamos explicar. A identidade tem como conceito o reconhecimento de que algo ou algum indivíduo é próprio, com outras palavras, são todas as características que juntas definem um determinado indivíduo como nome, sexo, impressão digital. Agora quando se trata de Identidade Cultural, podemos defini-la como características comuns em um grupo de pessoas, como as tradições, a cultura, a religião, a música, a culinária, entre outros hábitos e costumes que especificam aquele grupo de pessoas.

Em Paraty foi muito discutido sobre as religiões Umbanda e Candomblé e importe falar sobre essas religiões. Primeiramente, a Umbanda é uma religião brasileira, nascida em 1908, sendo uma religião que rompeu com o Espiritismo, apesar de ter algumas influências, absorveu elementos de outras crenças indígenas, católicas e africanas. A Umbanda trabalha com espíritos, os quais são chamados de guias, que são identidades que trabalham na energia do Orixá e essas entidades dão passes, curas, falam e usam álcool e fumo como elementos. Já o Candomblé, apesar da forma mais conhecida entre os brasileiros só exista no Brasil, são vários cultos africanos, dedicados aos Orixás, Nkises e Voduns. Desta forma os rituais e cantigas são os mesmos utilizados na África. Diferentemente da Umbanda, o Candomblé não possui manifestação de espíritos e sim a energia dos Orixás que se manifesta nos cultos. E essas religiões são extremamente importantes de se mencionar pela luta que os negros e escravos tiveram para poder manifestar suas crenças. Escravos trazidos da África para o Brasil tinham que praticar o Candomblé de maneira disfarçada pois a religião dos portugueses era o catolicismo e não admitiam outras religiões. Então usavam os santos católicos como uma representação dos seus deuses. E a Umbanda, após a abolição da escravatura no Brasil, sofreu várias perseguições e teve vários terrenos invadidos pela polícia e os rituais foram proibidos mas com a proclamação da Republica, a Igreja e o Estado se separaram e com isso a expressão das religiões se tornou mais possível.

Candomblé retratado para a Unesco, pelo artista Carybé, argentino radicado na Bahia.


 
 
 

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